Devlog #1

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Este conteúdo está disponível na forma narrada através do link: https://youtu.be/SW7zopdKpYc?si=ImsaE5f2JulEKV-8
 
É… oi!? Que bom que você encontrou nosso blog! Deixa eu te explicar onde você chegou.
 
Eu sou o Marcelo Gomes, cofundador do Patada! Studio, e responsável pela produção do projeto “Gatinhos do Parque”. Um projeto de protótipo de jogo eletrônico financiado pela Lei Paulo Gustavo, mais especificamente pelo Edital LPG 02/2023 - Apoio as Produções Audiovisuais Mineiras.
 
Durante o desenvolvimento do projeto iremos fazer uma série de postagens para compartilhar com você como está sendo a nossa experiência, desde tópicos mais técnicos como o por quê meu personagem não anda, até questões mais gerais como de onde surgiu a ideia para o jogo.
 
Nesta primeira edição vamos falar um pouco sobre o processo de criação da ideia, os parceiros envolvidos na proposta e o processo de seleção da equipe!
 

A ideia

do “Gatinhos” nasceu antes do período de inscrição do edital citado acima, mas também foi fruto de uma construção da equipe do Patada! para concorrer no BH nas Telas de 2023. Nesta ocasião, reunimos a equipe para debater qual seria o tema do nosso jogo pois já tínhamos decidido em reuniões anteriores do estúdio que iríamos focar no nicho de jogos táticos para PC. Procuramos um tema que fosse impactante no jogo, para equipe e para cidade de Belo Horizonte. Com isso, a resposta foi fácil: gatos! Além de todos da equipe serem “gateiros”, temos um grande ícone da cidade, o parque municipal Américo Renné Giannetti, que tem uma enorme população de gatos vivendo lá. Bastou uma pequena pesquisa para começar a entender a gravidade da situação que esses gatos, fruto de abandonos cruéis, se encontram. Conversando com a ONG S.O.S Gatinhos do Parque, aprendemos que as ações da prefeitura para cuidar dos bichanos abandonados não é suficiente para garantir uma vida digna aos gatos. Não existem locais seguros, o tratamento de médicos veterinários é insuficiente, falta alimentos e o principal: não buscam um lar definitivo para os gatos. Foi assim que definimos que iríamos contar a história de uma trupe de gatos que é abandonada no parque municipal e têm que aprender a viver com todos os perigos das ruas até que encontrem uma casa permanente através das feiras de adoção, promovidas pela ONG.
 

A S.O.S Gatinhos do Parque

nos ajudou muito na concepção inicial da ideia enquanto escrevíamos o edital, porém não fazia sentido para nós não incluir a ONG durante toda a produção deste protótipo. Por isso, convidamos uma de suas diretoras, a Simone Rocha, para ser nossa consultora durante o projeto. Fornecendo detalhes que só quem atua no parque regularmente saberia, como: gatos marcantes que vivem ou viveram no parque, situações engraçadas e tristes que aconteceram, problemas recorrentes com a administração do parque e prefeitura. Desta forma, além de contribuir para a conscientização das pessoas que futuramente vão jogar o “Gatinhos” , também conseguimos contribuir financeiramente para que a ONG continue fazendo suas ações!
 

Acessibilidade

é um dos tópicos de extrema importância, principalmente quando escrevemos propostas para editais culturais públicos. Pensando nisso, destinamos parte da verba para que um dos sócios participasse do curso APX, oferecido pela ONG AbleGamers Brasil. Através dele, nossa equipe pode aumentar seus conhecimentos sobre acessibilidade, o que antes era um checklist de ações passou a ser uma maneira de pensar soluções para tornar as experiências presentes no jogo mais acessíveis para as pessoas com algum tipo de deficiência.
 

Seleção de Equipes

nunca é uma tarefa simples. Durante janeiro também divulgamos parte das vagas que vamos abrir para o projeto. A fim de escolher uma equipe diversa, replicamos alguns critérios de interiorização e diversidade presentes no edital. Com isso, demos prioridade, entre as pessoas aptas à vaga, para aquelas que se encaixavam em um ou mais destes critérios. No Patada! nós realizamos todos os processos de contratação, inclusive para terceirizados, em duas etapas: Formulário de inscrição e Entrevista. Através do formulário coletamos as informações básicas de cada inscrito, incluindo os critérios de diversidade e interiorização. Dentre todas as pessoas inscritas, selecionamos de duas a cinco pessoas para prosseguir para a entrevista. O objetivo da entrevista é confirmar as informações do formulário, avaliar melhor os conhecimentos técnicos da pessoa e verificar a compatibilidade dela com a cultura de trabalho do nosso estúdio.
 
Para finalizar essa postagem contando um pouco da nossa experiência em janeiro, gostaria de apresentar toda equipe que participará do desenvolvimento do protótipo!
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Nome: Marcelo Gomes
Papel: Produção, Game Design e Direção de Programação
Sobre: Cofundador do Patada! Studio, responsável pela programação. Sou “pai de pet” a pouco tempo, mas já tenho dois gatinhos: O Ragnar (5 anos) e a Disa (5 meses).
Por que participar do projeto: Como um dos idealizadores da proposta, meu objetivo é desenvolver um jogo que consiga conscientizar sobre o problema do abandono de animais em grandes cidades e trazer avanços para a resolução do problema, que muitas vezes é invisível para a população.
 

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Nome: Adler Castro
Papel: Game Design e Direção de Arte
Sobre: Cofundador do Patada! Studio, responsável pela arte. Apaixonado por jogos e gatos. “Pai” do Nanaki (4 anos), da Bonnie (4 anos) e da Patabranca, que será lembrada eternamente.
Por que participar do projeto: Como um dos idealizadores, muitos motivos. Mas talvez o mais relevante é por ser uma realidade minha. Não só já tinha uma gatinha adotada (a Patabranca), como adotei 2 novos gatinhos de rua durante a pandemia; o “Nanaki” e a “Bonnie”. E o fiz com a ajuda do grupo de apoio “Gatinhos da Albita”, uma entre as diversas entidades da cidade de BH que voluntariamente enfrentam o problema de animais abandonados pela cidade.
 

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Nome: André Pacheco
Papel: Programação
Sobre: Sou um programador apaixonado por fazer jogos. Tenho uma petzinha, a Lola!
Por que participar do projeto: Eu amei a proposta do projeto, e senti que conectou muito comigo! Estou empolgado de trabalhar num jogo que tem uma mensagem tão importante :)
 

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Nome: Sarah Mattos
Papel: Programação
Sobre: Programadora focada em fazer jogos :) Tenho muitos bichinhos mas hoje moram comigo uma gatinha(Aurora) e um cachorro(Choppinho)!
Por que participar do projeto: Resgatar bichinhos abandonados é praticamente a história da minha vida, além disso é uma ótima oportunidade para crescer na área de jogos. Eu acredito muito neste projeto e vou dar meu melhor sempre :)
 

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Nome: Giovanna Bilotta
Papel: Arte de Personagens
Sobre: Artista de personagem em busca de representar gatinhos fofíssimos! Sempre digo que estar com gatos faz da minha vida 1000% melhor.
Por que participar do projeto: Acredito que a proposta do jogo é muito importante para o nosso contexto atual, não só nas cidades grandes, mas como um todo na nossa relação de ser human/outros seres. Desde sempre, tivemos a responsabilidade para qual esses bichinhos que cativamos, e fico muito feliz em fazer minha parte na conscientização dessas questões!
 

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Nome: Jane Oliveira
Papel: Arte de Cenário
Sobre: Artista especializada em Cenários, apaixonada por Cinema e bailarina iniciante nas horas vagas. Adora gatinhos e faz amizade com todos os animais da vizinhança.
Por que participar do projeto: Adorei a proposta do projeto, e trabalhar em um projeto independente que fortalece a cultura local, tem um propósito maior e em que eu ainda poderia pintar muita vegetação e com muita liberdade… era simplesmente uma proposta que eu não poderia recusar :P
 

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Nome: Rafael Mascarenhas
Papel: Narrativa
Sobre: Professor de Inglês, Escritor. Encarregado da Narrativa. Criativo e Caótico define bem. Já tive um gatinho, que se foi tem 2 anos.
Por que participar do projeto: Uma oportunidade de poder trabalhar com narrativa em jogos é algo que sempre sonhei. A abordagem de temáticas serias, num formato lúdico, mas ainda sim profundo é um estilo que muito me agrada; Deixar que os jogadores mais interessados e atentos peguem as entrelinhas, sem deixar de ser algo divertido.